Arguidos no caso da “Megaestufa de Canábis” em Pedrouços condenados até 7 anos de prisão
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou esta terça-feira o acórdão, datado de 15 de junho, a decisão do coletivo de juízes que condenou os arguidos, todos de nacionalidade chinesa, a penas de prisão entre seis e sete anos por tráfico de estupefacientes.
A um dos homens e à mulher, que exploraram uma megaestufa de canábis em Pedrouços, em 2018 e 2019, foi-lhes aplicada a pena de sete anos de cadeia. O outro arguido foi condenado a seis anos de prisão e ainda a uma «pena acessória de expulsão de Portugal pelo período de 5 anos, pena que o tribunal entendeu não aplicar aos demais», pode ler-se em nota publicada pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
«O tribunal considerou provado que os arguidos e a arguida se dedicaram, pelo menos desde inícios de abril de 2019, ao cultivo, doseamento e acondicionamento, para posterior venda a terceiros, de folhas e sumidades de canábis, mediante contrapartida monetária ou outra, utilizando para o efeito um armazém que arrendaram, sito em Pedrouços, Maia. Mais ficou provado que no dia 01.07.2019 foram alvo de intervenção policial, sendo-lhes apreendidos, entre outros bens, 1065 quilos de cannabis, balanças, lâmpadas, catanas, motores de extracção de ar, tubos de exaustão, adubos e fertilizantes, tabuleiros de germinação, vasos e peneiras de secagem».
Relembre-se que o processo começou a ser julgado a 18 de maio, no tribunal de Matosinhos.
JULGAMENTO: Arguido da “Megaestufa de Canábis”, em Pedrouços, nega envolvimento