Solidariedade de alunos, pais e professores, com menina refugiada Iraquiana

Solidariedade de alunos, pais e professores, com menina refugiada Iraquiana

A Lipor, entidade pública gestora dos resíduos urbanos da área metropolitana do Porto, no âmbito da 18ª fase da Operação Tampinhas, entregou hoje, 28 de Fevereiro, em cerimónia individual, equipamentos ortopédicos a quatro instituições da Maia, a saber à Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica do Monte das Cruzes; Fundação Lar Evangélico Português; Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Pedrouços e ao Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho.

Esta iniciativa, levada a cabo pela Lipor e pelos municípios associados, do qual a Maia faz parte, tem como objetivo incentivar a sociedade a entregar na LIPOR, nas Câmaras Municipais associadas, bem como em Instituições Públicas e Privadas da Região, tampas de plástico das embalagens para reciclagem.

O produto da venda das tampinhas reverte integralmente a favor da compra de material ou equipamento ortopédico e similar para doação a instituições e particulares.

Na Escola Dr. Vieira de Carvalho, a beneficiária foi uma aluna que veio do Iraque, no âmbito do Programa de Acolhimento de Refugiados, que apresentava um quadro clínico «bastante grave» no que diz respeito à sua mobilidade e «nós como escola tivemos o conhecimento do Programa da Lipor e efetuamos a candidatura ao equipamento para ajudar a aluna e a sua família» começa por explicar Eduardo Silva, diretor de turma e professor de geografia.

Assim alunos, professores e até pais de alunos, uniram-se e conseguiram entregar à Lipor cerca de 500 garrafões cheios de tampas que resultaram na oferta por parte desta de um andarilho à criança. «É um prémio importante para a aluna, para ela continuar a evoluir como tem evoluído» disse o professor.

Marta Peneda, administradora da Lipor e vereadora da CM Maia, foi a responsável por entregar o equipamento à aluna «foi emocionante ver que nesta escola se ensina aquilo que se deve ensinar em todas as escolas, ou seja, o verdadeiro espírito de cidadania, um ato muito humanitário perante uma menina que chegou do Iraque, onde reuniram para promover uma melhor qualidade de vida».

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