Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro: programação 7 de junho
O “Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro” regressa, entre os dias 6 e 10 de junho, à Quinta da Caverneira e Fórum da Maia.
Esta edição, para além de companhias portuguesas, contará com parceiros vindos da Galiza, de Cáceres e do Uruguai; uma residência artística e respetiva apresentação do projeto; uma exposição; a leitura do texto vencedor da terceira edição do Prémio de Dramaturgia Para a Infância e Juventude; o lançamento de um livro; e um debate aberto à partição pública.
Dia 7 das 14h30 às 16h30 I Dia 8 das 10h00 às 13h00
Biblioteca da Quinta da Caverneira
Escrever no palco – Oficina de Dramaturgia para Crianças
com Andreia Macedo
Para Crianças dos 6 aos 12 anos – Gratuito – Necessária Inscrição Prévia
“Vamos escrever para teatro! Vamos criar uma história para acontecer mesmo à nossa frente… ou melhor, pensar como ela pode ser vista, ouvida ou, quem sabe, até tocada! Uma história para ser dramatizada: que vai ter corpos, vozes, espaço, luz e tudo o que imaginarmos que nos possa ajudar a contar a história no palco”.
Inscrições: https://www.teatroartimagem.org/contactos
17h00 – Jardins da Quinta da Caverneira
Amadeo(s)
Teatro Art’Imagem
M/6 – 50 minutos I Gratuito
Resumo:
“Uma experiência teatral sobre a vida e obra de Amadeo de Souza-Cardoso (1889-1918). Uma incursão e leitura das suas pinturas, desenhos e caricaturas, dialogando em cena com algumas das suas obras mais icónicas (“A Procissão”, “Cavalo/Salamandra”, “Os Galgos” e seus coelhos saltitantes, “O Parto da Viola”, “Quixote”, “Moinho”, “Mulher”, “Chalupa”, “Mulher Degolada” e “Menina dos Cravos”, entre outras) que permitem entrelaçá-las com o tempo em que viveu, desde infância e primeira juventude entre Manhufe/Amarante, onde nasceu, era Portugal ainda uma monarquia. Foi aprender as primeiras letras junto à Igreja de S. Gonçalo, no local onde está o Museu que leva o seu nome. Um espectáculo interpretado por uma actriz e dois actores que se desdobram em várias personagens, cores e paisagens que povoam a obra pictórica de um dos nossos pintores mais emblemáticos do modernismo e “esquecido” em Portugal durante mais de 50 anos, acompanhando vários episódios da sua vida, uns reais e outros ficcionados, mais as relações com amigos e familiares, artistas conhecidos e homens e mulheres comuns, e que Amadeo passou para os seus quadros utilizando as diversas fases porque passou a sua pintura. Em palco estarão mais dois Amadeos que se juntam ao pintor português, o Modigliani e o Mozart. Poderão ainda ver duas alegorias no prólogo, a morte do pintor em Espinho, vitima da gripe espanhola e, acompanhar no epílogo uma ficção sobre a vida de sua mulher Lucie em Paris, onde morreria em 1989, com 98 anos, 71 anos depois da morte do marido, uma nossa homenagem a quem soube guardar e divulgar a sua obra e também à Revolução do 25 de Abril de 1974, relembrando a “A Menina dos Cravos”, obra pintada em 1913. Em cena estarão objectos e estruturas, cadeiras, cavaletes e várias cópias de quadros de Amadeo e que, manipulados pelos comediantes contarão as várias histórias que compõem a dramaturgia fragmentada da peça, praticamente sem o uso de linguagem dialogada ou utilização de grandes frases, através do movimento, expressão facial e corporal e utilizando pequenos vocábulos, interjeições, monossílabos, ditongos, risos e onomatopeias em diálogo com a música e a sonoplastia, pelo desenho e jogos de luz e pelos adereços e outros objectos presentes na peça”.
19h00 – Auditório da Quinta da Caverneira
Pum! Pum! Quen hai
pela Ártika Teatro (Espanha)
Público Familiar I 40 minutos
Resumo:
“Descobre a magia de uma aldeia galega onde cada dia é um jogo. PUM! PUM! QUEN HAI? é uma comédia musical que nos introduz na vida de Gaia, uma linda menina que nos guia através dos jogos tradicionais do seu povo. Juntamente com personagens carismáticas como Tía Maruxa e Don Rosmón, Gaia desafia os segredos das portas vizinhas, envolvendo todos numa aventura de risos e revelações. Quando surgem novos e misteriosos vizinhos, as pessoas confrontam os seus medos com uma série de mal-entendidos cómicos que nos recordam a importância da aceitação e da diversidade”.