Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro: programação 6 de junho
O “Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro” regressa, entre os dias 6 e 10 de junho, à Quinta da Caverneira e Fórum da Maia.
Esta edição, para além de companhias portuguesas, contará com parceiros vindos da Galiza, de Cáceres e do Uruguai; uma residência artística e respetiva apresentação do projeto; uma exposição; a leitura do texto vencedor da terceira edição do Prémio de Dramaturgia Para a Infância e Juventude; o lançamento de um livro; e um debate aberto à partição pública.
6 de junho| 15h30 – Galeria da Quinta da Caverneira
Abertura Exposição Fátima Maio no Teatro Art’Imagem
Fátima Maio (Portugal)
Gratuito
Resumo
“Fátima Maio, professora e artista plástica, colaborou com o Teatro Art’Imagem intensivamente durante mais de duas décadas, na concepção e construção de figurinos e adereços para mais de duas dezenas de espetáculos, na concepção de cartazes principalmente para o festival Fazer a Festa, traduzindo-se numa linguagem estética muito própria e que dialoga com o projeto artístico da companhia numa cumplicidade ímpar. A exposição, como exercício de memória traz até ao público vários objetos artístico-teatrais marcantes no percurso de Fátima Maio no Art’Imagem, partilhando os objetos finais, mas principalmente revelando os processos criativos de toda a plástica seja desenhos de figurinos, maquetes de cartazes ou mesmo as ideias em construção nos seus esboços pessoais. Uma viagem pela arte da Fátima ao serviço do teatro”.
16h00 – Biblioteca da Quinta da Caverneira
Homenagem a Fátima Maio
Acesso Livre
17h00 – Auditório da Quinta da Caverneira
Hirã – Vozes Femininas na Arte em Portugal
Ensaio Aberto da Residência Artística pela Sociedade das Primas (Portugal)
M/12 – 60 minutos I Gratuito
Resumo
“Vozes Femininas na Arte em Portugal, nasce da necessidade de resgatar a memória e a presença das mulheres artistas que, ao longo da História, foram desconsideradas ou silenciadas. Uma pesquisa que visa questionar criticamente os mecanismos que perpetuam esses silêncios históricos e a sociedade patriarcal. Afinal, qual o nível de oportunidades de acesso ao universo, à carreira e ao cânone artísticos que tiveram as mulheres artistas ao longo da história do País? O projeto distingue-se pela sua metodologia inclusiva e participativa, que abre diferentes camadas de reflexão e debate”.
19h00 – Grande Auditório do Fórum da Maia
Debaixo do Poilão
pelo Astro Fingido (Portugal)
M/14 I 60m – Espectáculo com Tradução em Língua Gestual Portuguesa I Gratuito
“Na sombra imponente do Poilão, a maior árvore do arquipélago de Cabo Verde debaixo da qual nasceu esta criação, há histórias que atravessam séculos.
Testemunha silenciosa de vidas, encontros e resistências, o Poilão guarda em si memórias ancestrais que ecoam até ao presente. Inspirado por este símbolo de força, “Debaixo do Poilão” é uma experiência teatral que parte do encontro entre diferentes culturas para tecer histórias, sensações e imagens que emergem da terra, do vento e das sombras que dançam sob a copa da árvore.
Mais do que um espetáculo, “Debaixo do Poilão” é uma jornada sensorial que convida o público a sentir, imaginar e redescobrir histórias africanas guardadas pelo tempo”.
Ao longo dos anos, este Festival, o terceiro mais antigo de Portugal, já utilizou vários espaços da cidade, como o Teatro – Estúdio de Massarelos, Teatro Nacional S. João, Teatro Municipal do Rivoli, Auditório Nacional Carlos Alberto, outras salas de teatro, largos, jardins e ruas da cidade. Nos últimos anos o Festival decorre numa Aldeia Teatral montada nos Jardins do Palácio de Cristal e no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Apresenta 30 companhias profissionais em 60 representações, durante 10 dias.
Pretende sensibilizar públicos diversificados, especialmente os mais jovens.
