Escritora Tininha Silva quer consciencializar a comunidade educativa
No dia 13 de maio, a Antiga Escola Primária de Pedras Rubras será palco do lançamento do livro “Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) Infantil” de Tininha Silva.
Segundo a autora, esta obra pretende «divulgar uma realidade onde, infelizmente, o sistema educativo no ensino especial não funciona, não está preparado e não é aplicado da mesma forma em todas as escolas». O objetivo é consciencializar a comunidade educativa, bem como toda a sociedade.
BIOGRAFIA
Maria Albertina da Silva Pimenta saiu da sua zona de conforto e decidiu escrever este livro, para que muitas famílias, na mesma situação, não se sintam sozinhas.
Durante 25 anos, a autora trabalhou no retalho alimentar, mas o sentido da sua vida sempre foi a família. É mãe de dois e avó de três.
“Com um raro sentido de justiça, e uma verdadeira simplicidade na vida, este é o “grito” da mudança”.
SINOPSE
Tentar mudar atitudes e mentalidades.
Consciencializar a comunidade educativa, bem como toda a sociedade.
E a partilha.
São estas as premissas-base de tudo isto.
De um testemunho real, na primeira pessoa, de todas as preocupações, dificuldades e inquietudes de um distúrbio incompreendido: a Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) infantil.
Mas este livro é também um sinal de esperança, sabendo que muitos estão a passar pelo mesmo.
Longe de ser um manual de saúde, aqui se lê a vida, contada por uma avó, numa família de pessoas comuns, mas que se debatem diariamente com esta patologia, e com as consequências nefastas que estas crianças poderão ter no futuro.
As problemáticas prendem-se, principalmente, num sistema de educação viciado, onde o ensino especial está subvalorizado. A constatação, neste caso em concreto, é a de que os estabelecimentos de ensino em causa não estão preparados para estes alunos e para esta patologia.
Não existe uma adaptação correta, consistente, nem um acompanhamento específico.
Todos os dias, os desafios são constantes.
A verdade, é que não se torna mais fácil!
Fica é menos penoso conviver com uma realidade que não se escolheu.
Cada um tem a sua história.
Esta, é a minha.