«Comunidades que não tratam os “seus mais novos” perdem o sentido de futuro»

«Comunidades que não tratam os “seus mais novos” perdem o sentido de futuro»

Teve lugar no passado dia 17 de Abril, na Escola Secundária de Águas Santas, a II Cimeira da Educação, que reuniu cerca de 70 representantes da comunidade educativa da Maia, a saber, a Câmara Municipal da Maia, através do pelouro da Educação e Ciência; presidentes das Juntas de Freguesia; diretores dos Agrupamentos Escolares; direção da FAPEMAIA; presidentes de todas as Associações de Pais, entre outros.
Na agenda de trabalhos estava a preparação do próximo ano letivo, tendo sido entregue a cada presidente das Associações de Pais a credencial da plataforma digital Participa + que as crianças do pré-escolar da rede pública e solidária, bem como, os alunos do 1º Ciclo tiveram já acesso.

Para a vereadora da CM Maia, Emília Santos, organizadora da iniciativa «a preparação do próximo ano letivo faz-se com toda a comunidade educativa e hoje foram cerca de 70 os intervenientes, dando corpo ao pensamento que defendemos “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”», disse ao MH a actual vice-presidente da CM Maia que acrescentou que um dos princípios orientadores passa por «garantir o sucesso a todos, sem limitar a excelência de cada um. Na Maia, a equidade não se limita a um slogan», transmitiu.

Já sobre as prioridades a vereadora defende «a educação de infância, com apresentação de projetos inovadores no âmbito das atividades de apoio à família, que se desdobram em várias oficinas: Faz&Conta; Exposição à Língua Inglesa; Yoga; Musicalidade; Oficina dos Sentidos», declarou, acrescentando que «mais importante ainda é o rastreio universal de dificuldades de aprendizagem ao nível da linguagem e da fala, mas também em aptidões que perturbem a escrita, a leitura e o cálculo», disse.

Para Emília Santos há já dificuldades identificadas há 6 meses, tais como «fragilidades na conservação e manutenção do parque escolar; falta de Assistentes Operacionais (auxiliares de ação educativa) e recreios com poucos espaços cobertos, que nada se ajustam ao tempo de permanência das crianças na escola ou ao conceito de escola a tempo inteiro. Para cada uma destas dificuldades foram encontradas soluções, cujo plano de ação está já em curso», declarou.

O objectivo destas cimeiras passam por «ter as melhores escolas para que mais tarde possamos ser melhores pessoas, cidadãos responsáveis e participativos, profissionais competentes e realizados. Em suma, as crianças e jovens são a nossa primeira preocupação, porque as comunidades que não tratam com este cuidado os “seus mais novos” perdem o sentido de futuro», transmitiu a vereadora a terminar.

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