Ângela Delaforce

Ângela Delaforce

Ângela Delaforce apresentando o seu livro na embaixada Portuguesa em Londres.

Ângela Delaforce veio em 1949, com os pais e dois irmãos rapazes, viver para a Quinta dos Girassóis em Barreiros da Maia. Tinha 9 anos, aí residiu até 1960, data do seu casamento.

O seu pai, John Delaforce, nas últimas décadas de vida dedicou-se proficuamente à escrita, publicando em língua Inglesa algumas obras notáveis relacionadas com a influência dos Ingleses no Porto e a história do Vinho do Porto.

Sua mãe, Valerie Delaforce, proporcionou-lhe um crescimento, rodeada de magníficos jardins e manifestações artísticas que tão bem dominava.

Valerie dirigiu e construiu a partir de 1949, com apoio do marido, um jardim Inglês que foi considerado o mais belo dos jardins Ingleses do nosso país, por reputado jornalista Inglês da especialidade.

Ângela é agora, com 82 anos, uma historiadora de arte consagrada com relevante obra que é um tributo à Aliança entre Portugal e o Reio Unido e tem outras obras em que aprofunda o esplendor do Reino de Portugal no século XVIII, na época de “ouro” de Dom João V.

Apresento aqui uma obra (desta que também foi uma “jovem Maiata), que será uma referência de grande valor para a cultura Portuguesa, apresentada em 2020 na Embaixada Portuguesa de Londres.

“The Lost Library Of The King Of Portugal” – A Biblioteca perdida do Rei de Portugal.

Ângela fez uma investigação cuidada, sólida, profunda e erudita, resgatando do esquecimento a Biblioteca Real que se perdeu em 1 de Novembro de 1755, no terramoto seguido de tsunami e incêndio que se abateu sobre Lisboa.

D. João V tinha no seu longo reinado (1707-1750) erguido aquela que era uma das mais valiosas, senão a melhor, Biblioteca Régia da Europa, graças à vontade e conhecimentos bibliotecários do próprio, e às imensas riquezas geradas pelas jazidas de ouro e diamantes descobertas no sertão Brasileiro e que encheram os cofres Reais.

Infelizmente esta obra, como outras, estão publicadas apenas em língua Inglesa:

Em Inglês:

          “Art and Patronage in Eighteenth century Portugal”

          “Portugal Silver service: a Victory Gift to the Duke of Wellington”

Em Português tem publicado:

          “Jardins do Palácio de Queluz” – em co-autoria com Simoneta Luz Afonso.

          “Portugal e o Reino Unido, a Aliança Revisitada”.

          “Memórias – A Capela de São João Batista na Igreja de São Roque de Lisboa”.

Em 2002, Ângela Delaforce foi condecorada com a Ordem de São Tiago da Espada, pelos serviços prestadas a Portugal na Arte e Cultura.

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