Joaquim de Matos Pinheiro apresenta “Amar até ao Fim” na Junta de Freguesia Cidade da Maia
O Salão Nobre do Edifício Sede da Junta de Freguesia da Cidade da Maia vai ser palco do lançamento do livro “Amar até ao Fim” de Joaquim de Matos Pinheiro.
A apresentação será às 21h30 e estará a cargo de Aníbal Styliano.
O autor, economista e gestor de empresas durante muitos anos, é autor de uma diversificada obra literária que inclui romance, poesia, biografia e ensaios.
Assíduo colaborador de órgãos de comunicação social em Angola, no Brasil e em Portugal, o autor também se tem dedicado à edição de livros, jornais e revistas, nestes mesmos países.
Considera-se defensor incansável dos valores da cultura, da língua e da história de Portugal, e fez parte do Conselho das Comunidades Portuguesas, ocupando cargos de direção em várias instituições cívicas e culturais, nacionais e internacionais.
A problemática africana, a vida no Brasil e o mundo rural são temas recorrentes na sua obra e voltam a estar presentes em histórias e contos (escritos em diferentes épocas da vida do autor) e agora coligidos no livro “O Tio Júlio e Outras Histórias”.
Sinopse:
Uma mulher que acaba de ficar viúva escreve ao marido uma carta de despedida. Uma longa e sentidas carta de amor em que ela viaja no tempo, em avanços e recuos que vão até à infância, ponto de partida para depois abordar os encontros e desencontros que o casal protagonizou ao longo da vida: as traições de ambos e o amor incondicional que a mulher consagra ao marido morto.
A guerra colonial e o drama dos militares portugueses que nela participaram constituem pontos de charneira da narrativa, com destaque para a intervenção do destinatário da carta na vida política do país, que evoluiu da extrema-esquerda, nos alvores da Revolução dos Cravos e do verão quente de 1975, para social-democracia dos anos oitenta do século XX e para a vida crua e acomodada dos anos seguintes, até à atualidade.
A epidemia de Covid 19 e a morte do protagonista, colhido pela inesperada doença, acabam por dar o mote para evocar o drama das famílias que perderam os seus entes queridos, vitimados por esta doença, sem terem podido acompanhá-los nos seus derradeiros dias de vida.


