Festival de Teatro Cómico da Maia atraiu 10 mil espectadores
De 3 a 11 de outubro, a cidade da Maia foi palco de risos, crítica social e emoção, acolhendo a 30ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico, que reuniu cerca de 10 mil espectadores e mais de 160 profissionais das artes cénicas.
Sob o mote “30 Edições de Teatro Comicamente Sério”, o festival, organizado pela Câmara Municipal da Maia com Direção Artística e Produção do Teatro Art’Imagem, celebrou três décadas de comédia durante nove dias.
Ao longo do festival, foram apresentados 28 espetáculos por 22 companhias de teatro oriundas de 12 países, incluindo Portugal, Espanha, Itália, Polónia, Ucrânia, Canadá, Argentina, Uruguai e uma co-produção luso-francesa.
Espanha foi o país mais representado com sete companhias, com destaque para nomes como Cándido Pazó, Quico Cadaval, Peter Punk Pallaso, Clown Enano, Libertenano, Kanbahiota Troup e a energética produção de Yllana & Primital Brothers: Madness.
A Itália, através da Compagnia Theatre Degart, trouxe duas produções originais, Circus Lol e Faboo. Da Polónia, Pina Polar apresentou O Lado Selvagem, e da Ucrânia, o grupo Quartet Dekru surpreendeu com Virtual Reality.
A programação internacional contou ainda com espetáculos oriundos do Canadá (Madame Zazou – O Riso, por Doloreze Leonard), da Argentina (Check Out, por Adrián Conde), do Uruguai (O Bar do Fondo do Mar, por Sole Felloza) e da co-produção França/Portugal com El Fakiiir – L’Amour du Risque, da companhia Tête d’Ampoule.
Portugal esteve também bem representado com oito companhias, entre elas a Palmilha Dentada (O 25 de Abril Nunca Aconteceu), a CTB – Companhia de Teatro de Braga (Justiça), o Teatro da Comuna (Um Jantar de Família) e a Peripécia Teatro (Ibéria). Marcaram ainda presença Tânia Safaneta, o Espaço N.O.A, a Ida e Volta – Associação Cultural e Artística e a Fric à Frac, com espetáculos de rua e palco que cativaram públicos de todas as idades.
Para além do riso, o festival procurou provocar reflexão «se há algo de importante que o teatro nos ensina é que o palco serve para encenar metaforicamente a vida da humanidade» destacou José Leitão, diretor artístico do FITC Maia.


