Silva Tiago vence com maioria absoluta na Maia. Chega estreia-se na vereação
António Silva Tiago, candidato da coligação Maia em Primeiro (PSD/CDS-PP), foi reeleito presidente da Câmara Municipal da Maia nas eleições autárquicas de 2025, assegurando a maioria absoluta ao conquistar 29.932 dos votos (42,96%) e elegendo seis dos onze vereadores.
O Partido Socialista, liderado por José Manuel Ribeiro, ficou em segundo lugar com 21.165 dos votos (30,38%) e quatro mandatos. A grande novidade desta eleição foi a entrada do Chega no executivo municipal, com 7.994 votos (11,47%) e um vereador eleito, um resultado que marca a sua estreia na vereação maiata.
Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia
Na Assembleia Municipal, a coligação liderada por Silva Tiago também saiu vencedora, obtendo 15 mandatos, enquanto o PS conquistou 11. O Chega assegurou quatro lugares, a Iniciativa Liberal dois, e a CDU manteve um mandato.
Quanto às freguesias, a coligação Maia em Primeiro venceu na maioria dos territórios. Em Pedrouços, no entanto, venceu Hugo Salgueiro, numa candidatura independente apoiada pelo PS, com maioria absoluta. Já em Águas Santas, o PS manteve a presidência com Miguel dos Santos, mas perdeu a maioria absoluta, ficando em desvantagem face à soma dos mandatos do PSD/CDS-PP e do Chega.
As Juntas de Freguesia de Moreira, Milheirós, S. Pedro Fins e Folgosa mantiveram os seus presidentes, enquanto que Rui Redol venceu no Castêlo da Maia com 3.809 votos (39,44%); Manuel Tavares conquistou a Cidade da Maia com 9.143 votos (44,15%); Eduarda Micaela Babo ganha em Vila Nova da Telha, com 1.746 votos (52,97%); Nogueira e Silva Escura é agora liderada por Manuel Nogueira dos Santos (48,41%).
Participação eleitoral
Dos 117.566 eleitores inscritos, apenas 69.675 votaram, registando-se uma taxa de abstenção de 59,26%. Os votos em branco representaram 2,30% e os nulos 1,21%.
Reforço da coligação e queda relativa do PS
A coligação Maia em Primeiro reforçou ligeiramente a sua posição face às eleições de 2021, aumentando a sua percentagem de votos. Apesar de o PS ter obtido mais votos em números absolutos comparativamente às últimas eleições, viu a sua quota percentual recuar.