A Maia não precisa de figurantes- precisa de líderes com coragem
O Chega voltou a apresentar o mesmo candidato à Câmara da Maia. O mesmo que já foi rejeitado pelos maiatos nas últimas eleições. O mesmo rosto apagado. O mesmo vazio político. O mesmo que não tem trabalho feito. O mesmo que não tem qualquer ideia nova para o concelho.
E- claro- a mesma imagem de André Ventura a ocupar metade do cartaz.
Porque já percebemos: sozinho, não tem força.
Os outdoors falam por si: o candidato não se aguenta sozinho. Precisa de Ventura ao lado, como muleta política. Porque se fosse pela sua força, pela sua experiência ou pelas suas ideias- ninguém o notava.Não tem propostas concretas.
Não tem ligação real à realidade autárquica da Maia.
Nunca o vimos a defender a Maia. Nunca o vimos nas causas locais. Nunca apresentou qualquer solução para os problemas do concelho.
Este candidato nunca deu provas na Maia. Nunca se destacou por propostas. Nunca teve uma intervenção relevante na vida do concelho. Só aparece quando há eleições- e mesmo assim, sempre com o rótulo do Chega colado à testa.
Está mais preocupado em fazer parte do espetáculo nacional do Chega do que em servir as pessoas que cá vivem.
É mais um produto de marketing político. É mais um figurante a representar o papel que lhe escreveram noutro distrito.
A Maia é um concelho sério, com desafios sérios. Não é um palco para testes de notoriedade nem para carreirismos de ocasião.
Na Maia, os cidadãos sabem distinguir quem tem conteúdo de quem tem apenas propaganda. Sabem que não se governa uma autarquia com chavões, populismo e cartazes produzidos em Lisboa.
Precisamos de quem conheça as freguesias, os problemas das pessoas, o funcionamento da Câmara e das Juntas. Precisamos de quem tenha coragem política própria — não de quem se esconde atrás de líderes alheios.
A Maia não é um cenário. É a nossa casa.
A Maia precisa de líderes, não de figurantes. De pessoas com trabalho feito, com coragem própria, com raízes no concelho. A Maia não precisa de representantes do Chega — precisa de quem a defenda com verdade.
E quem só aparece com cartazes e chavões, sem ideias e sem trabalho, não merece liderar coisa nenhuma.
Francisco José Saraiva Coelho
Maiato e finalista do curso de Educação Social