Professor Rui Nunes homenageado

Professor Rui Nunes homenageado

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, foi distinguido com a Medalha da Academia Nacional de Medicina.

Segundo nota de imprensa, «Rui Nunes tem-se destacado nas duas últimas décadas pela forma como se bateu pela criação e legalização do Testamento Vital, pela realização de um referendo sobre a Eutanásia e pela proposta à UNESCO de uma Declaração Universal de Igualdade de Género».

A cerimónia de entrega da Medalha de Académico Titular decorreu na Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e contou com a presença do presidente da Academia, Duarte Nuno Vieira. Para Rui Nunes, «é uma honra imensa receber esta distinção e a mesma ser-me entregue na casa de todos os médicos».

A Academia, salienta o presidente da APB, «tem um papel fundamental na formação dos futuros médicos, na criação de condições para que a sua formação continue a ser de excelência e reconhecida internacionalmente». Um papel que ganha especial importância, assegura, «nos tempos modernos, em que a Ética e a Deontologia assumem um papel cada vez mais determinante, perante todas as evoluções técnicas e tecnológicas que a Ciência tem registado e que colocam os médicos e os estudantes de Medicina perante novos e determinantes desafios». Acrescenta ainda que «é ainda mais relevante que esta distinção venha precisamente da Academia Nacional de Medicina de Portugal».

A nota de imprensa realça ainda que Rui Nunes, licenciado pela FMUP em 1985, obteve o grau de Doutor em Bioética em 2002, e, mais tarde, os títulos de Agregado em Sociologia Médica e de Agregado em Bioética. Investigador do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, o presidente da APB integra ainda o Conselho Médico-Legal (Ministério da Justiça), a Comissão de Ética do Instituto Nacional de Medicina Legal, o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e é Presidente da Comissão de Ética da Faculdade de Medicina do Porto.

No seu currículo consta ainda a presidência da Entidade Reguladora da Saúde, logo aquando da sua criação, em 2003, numa altura em que o setor privado ganhava terreno na Saúde em Portugal e onde o setor público dava os primeiros passos na empresarialização dos hospitais, e, também, na entrega da gestão das unidades públicas a entidades privadas através de Parcerias Público-Privadas.

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