Dia Internacional da Rapariga

Dia Internacional da Rapariga

A data foi instituída pela ONU em 2011, com o objetivo de fomentar a proteção dos direitos das raparigas de todo o mundo e de tentar acabar com a sua vulnerabilidade, a discriminação e com a violência que estas diariamente sofrem.
Muitas meninas e jovens são impedidas da sua liberdade e de prosseguir os seus estudos, sendo obrigadas contra a sua vontade a casar.

Segundo o www.calendarr.com:

  • Existem 1,1 mil milhões de raparigas no mundo;
  • Em relação ao casamento: Uma em três raparigas casa antes dos 18 anos nos países em desenvolvimento, o que aumenta a probabilidade de violência pelo parceiro; 700 milhões das mulheres casam antes dos 18 anos e um terço destas casou antes dos 15 anos; As raparigas pobres têm 2,5 vezes mais hipóteses de casar na infância do que as raparigas ricas;
  • Em relação à gravidez: 7 milhões de raparigas menores engravidam por ano nos países em desenvolvimento; 40% das gravidezes não são planeadas, com grande parte deste número a resultar de violações. Mais de 3 milhões grávidas não têm acesso a planeamento familiar e cerca de 40% das jovens procuram contracetivos sem êxito. Entre 100 a 142 milhões de raparigas terão sido submetidas a mutilação genital; 
  • Em relação à educação: 31 milhões de raparigas em idade de escola primária e 34 milhões em idade do secundário não vão à escola.

Em nota hoje proferida por parte do governo, e em “campanha de sensibilização casamentos infantis, precoces e forçados”, pode-se ler que, “as raparigas são mais afetadas por este fenómeno do que os rapazes por se encontrarem particularmente vulneráveis e expostas à violência na intimidade, ao tráfico para exploração sexual, à gravidez indesejada, com riscos de morte materna e infantil e com maior probabilidade de abandono escolar”, e que em Portugal, “o casamento forçado é crime público (Lei nº 83/2015) mas exige-se também uma política de tolerância zero e a adoção de medidas de que sejam capazes de desafiar e desconstruir as assimetrias de poder que estão na base da perpetuação destes fenómenos, munindo os/as profissionais das ferramentas necessárias para identificar, sinalizar e denunciar, intervindo para capacitar as populações nos seus territórios e apoiar as vítimas”.

Neste dia e um pouco por todo o mundo realizam-se atividades para chamar a atenção sobre estes problemas, que afetam milhões de jovens e adolescentes.

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