Cerca de 6 500 espectadores no Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

Cerca de 6 500 espectadores no Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

A 26ª Edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia (FITCM) decorreu entre os dias 1 e 10 outubro. Com organização da Câmara Municipal da Maia em conjunto com a Direção Artística e Produção do Teatro Art’ Imagem, o Festival contou com a presença de 25 companhias, oito portuguesas e 17, provenientes de vários países. Destas companhias estrangeiras foram estreados oito novos espetáculos. De Espanha estiveram presentes 14 companhias vindas da Galiza (Pedras de Cartón; Peter Punk Pallaso; Elefante Elegante; Prod.Teatrais Excêntricas e Culturactiva), Catalunha (La Industrial Treatera e Inda Pereda), País Basco (Malas Compañias Zirko Caldea e Oihulari Klown), Castela e Leão (Teatro Corsário), Madrid (Fabiolo Productions, Yllana e Totonco Teatro) e Andaluzia (Malvaloca). A Alemanha contou com duas companhias (Teatro Só, luso-alemã, e Thorsten Grutjen, artista alemão radicado há anos em Portugal) e uma outra oriunda do México (Aziz Gual).

Em relação às companhias portuguesas estiveram presentes nesta edição do Festival, Diana Sá; Victor Valente; Marionetas Rui Sousa; Companhia do Chapitô; Trigo Limpo/ Teatro Acert/; Companhia XPTO; Oli and Mary e Teatro dos Aloés.

No total foram apresentados 30 espetáculos, com diversos temas e tipos de humor. José Leitão, diretor artístico do FITCM refere «Tivemos em cena, como sempre o amor e o desamor, a solidão, o medo de viver, as alegrias e o sofrimento, o estado calamitoso em que vive climaticamente o planeta, o Covid19 e suas novas variantes e outras doenças, a guerra e seus horrores, quem foge dela e os que procuram melhores condições vida noutros países, um dia de sol e um bom encontro, os que são solidários e os que oprimem, da violência contra as mulheres, das vítimas do racismo, dos que riem e logo choram, a saudade, nós e os outros, a pobreza e o fanatismo, o retrocesso em tantas conquistas que pensávamos eternas, o despudor, a negação do estudo, saber e da ciência e o regresso das mezinhas e dos milagres, a morte do conhecimento e ignorância como divisa… », acrescentando ainda que «os 150 profissionais que estiveram em palco apresentaram diversas facetas com que o Teatro e outras artes encaram o humor, o riso, a comédia e a sátira, utilizando diversas disciplinas e gêneros, do teatro de texto às mais contemporâneas linguagens artísticas».

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