«A Maia é um exemplo de como a pulso se pode criar um grande município»
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, marcou presença, dia 7 de maio, na convenção anual dos Lions de Portugal. O auditório do Fórum da Maia foi o palco deste evento.
Todos esperavam pelo momento em que Marcelo Rebelo de Sousa chegasse. António Bragança Fernandes, presidente da Assembleia Municipal; Emília Santos, vice-presidente da Câmara Municipal e família dos Lions Portugal, encontravam-se no exterior para receber o chefe de Estado. O Presidente da República foi conduzido para o auditório onde viria a decorrer a cerimónia especial da entrega anual do Prémio Literário Lions. Na mesa, para além de Marcelo Rebelo de Sousa e Silva Tiago, presidente da autarquia, encontrava-se a ex-representante do Lions Internacional e a presidente do Lions Club da Maia, Manuela Santos.
Ana Catarina Almeida Costa foi premiada, este ano, pelo romance “Periferia”, um livro que «retrata um universo totalitário, situado num tempo indecidível (…) vamos todos lê-lo em conjunto» refere Manuel Fonseca, administrador da editora Guerra e Paz. De lembrar que este prémio, criado pelo Lions Club foi concebido para servir a causa da leitura, os autores e a literatura portuguesa.
Silva Tiago refere «é uma honra eu receber aqui o nosso Presidente da República, receber esta família, receber aqui a representante do Lions Portugal» acrescentando que «somos um concelho muito forte, muito próspero, com um grande potencial económico e, portanto, estamos aqui para vos servir sempre e para receber com muita estima quer o Lions, quer o Presidente da República».
Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou todos os presentes e nomeadamente o governador do distrito; o presidente da Fundação e «todos as companheiras e companheiros», sendo presenteado com o galardão de ouro alusivo à convenção».
Para o presidente da República «esta não é mais uma convenção, uma convenção nunca é igual a outra qualquer (…) A mudança foi maior. Nunca tínhamos vivido uma pandemia global desde que há Leonismo em Portugal». Terminada a cerimónia, o Jornal da Maia esperava recolher uma palavra do chefe de estado. Questionado sobre o seu regresso à Maia, Marcelo Rebelo de Sousa repetiu «sentir-se em casa» acrescentando que a «Maia afirmou-se a pulso, é difícil porque o Porto é fortíssimo (..) A Maia teve uma ajuda que foi o aeroporto e teve sobretudo a ajuda das próprias populações e dos seus responsáveis (…) a Maia é um exemplo de como a pulso se pode criar um grande município».