Garland elimina papel e plástico, adquire frota ligeira elétrica e consome exclusivamente energia verde

Garland elimina papel e plástico, adquire frota ligeira elétrica e consome exclusivamente energia verde

Três centros logísticos contabilizam 638 painéis fotovoltaicos, que produzem cerca de 275.000 KWh ao ano. Garland apenas consome energia de fontes renováveis. 

O Grupo Garland, um dos principais players em Portugal no setor de transportes, logística e navegação, tem vindo, desde 2012, a implementar um conjunto de medidas para reduzir a sua pegada ambiental, no âmbito de uma estratégia designada de “Rumo à Sustentabilidade”.

Desde 2012, o Grupo investiu 24 milhões de euros na construção e na renovação dos seus centros logísticos (CL), que hoje ocupam mais de 85.000 m2, instalados de norte a sul do país, em Cascais, Aveiro, Gaia e Maia. Em todos eles, foram usadas soluções de construção, materiais e equipamentos para melhorar a eficiência energética dos mesmos. Em três deles (dois na Maia e um em Cascais) estão instalados um total de 638 painéis solares, com 175,1 KW de capacidade instalada, estando já em curso o estudo de implementação para mais dois armazéns. Com uma produção anual de cerca de 275.000 KWh, os sistemas permitem a redução de 192,5 toneladas de emissões de CO2 por ano. Implicando um investimento de 195 mil euros, estes sistemas de autoconsumo foram dimensionados para colmatar 20% das necessidades de energia destes centros logísticos e otimizados para aproveitar eficientemente a energia produzida.

Além da energia elétrica produzida para autoconsumo, a Garland Logística utiliza em todos os seus CL energia proveniente de fontes 100% renováveis, possuindo, desde 2018, o Certificado “Energia Verde – Classe A”, atribuída pela Axpo Iberia, entidade que disponibiliza serviços energéticos customizados para grandes, pequenas e médias empresas, e pela Associação Espanhola de Normalização e Certificação.

 

Reforço de medidas para a preservação ambiental nos últimos dois anos

Nos últimos dois anos, o Grupo Garland reforçou as medidas com vista à redução do seu impacto ambiental, a começar pela erradicação de plásticos de uso único em máquinas de vending e no abastecimento de água e cafés aos colaboradores, aos quais distribuiu garrafas e copos reutilizáveis.

Ainda mais impactante, foi a decisão de reduzir ao mínimo indispensável a utilização de papel nos serviços corporativos e em todas as áreas de negócio do Grupo, habitualmente grandes consumidores de papel em todo o tipo de documentação, tanto nos transportes, como nos armazéns. Há cerca de um ano, foi implementado um sistema informatizado de gestão documental que, até fevereiro deste ano, permitiu a diminuição de mais de 960 resmas de papel, o equivalente a 2,4 toneladas de papel. A empresa estima que a poupança anual de papel seja de três toneladas às quais se somam os respetivos consumíveis de impressão.

A estratégia “Rumo à Sustentabilidade” chega também à mobilidade. Além de desenvolver frequentemente ações de sensibilização junto dos colaboradores para a utilização de transportes coletivos e/ou adesão ao “car sharing” nas suas deslocações para o trabalho, a Garland está a arrancar com a renovação da sua frota de cerca de 70 viaturas ligeiras, promovendo a sua substituição por veículos elétricos e híbridos. O objetivo é que esta renovação fique completa durante o ano em curso. Atualmente, as instalações da empresa em Cascais e na Maia já contam com postos de carregamento elétrico e o plano é expandir estes equipamentos às restantes instalações da Garland para serem utilizados por todos os colaboradores com viaturas elétricas da empresa ou próprias.

«Temos noção do impacto ambiental da atividade logística em todo o mundo. Sendo as operações de transporte e de logística essenciais, como o cenário de pandemia o tem até revelado ao cidadão comum, é essencial que tentemos reduzir o impacto ambiental das nossas operações. A Garland já investiu milhões de euros neste processo, consciente que todos temos um papel a desempenhar no combate às alterações climáticas que nos afetam a todos», afirma Peter Dawson, presidente do conselho de administração da Garland, que reforça que a aposta é para manter nos próximos anos.

 

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