«Ou investimos e lideramos a revolução ou não sobrevivemos»

«Ou investimos e lideramos a revolução ou não sobrevivemos»

Grupo regista crescimento anual médio de 9,4% desde 2015. Só em Portugal, Volume de Negócios cresceu 13%. Ano fica marcado por reestruturação do Grupo Garland, que pretende com a nova estrutura rentabilizar investimentos e liderar revolução tecnológica.

A média de crescimento anual do Grupo Garland é, desde 2015, de 9,4%. No ano passado, com uma faturação de 128,2 Milhões de Euros (M€), o Grupo registou um crescimento de 14% face a período homólogo. Sensivelmente 85% do volume de negócios foi originado em Portugal e o restante em Espanha e Marrocos, onde possui filiais. 2017 fica ainda marcado pela reestruturação do Grupo em quatro áreas estratégicas de negócio, por onde foram distribuídas as 9 empresas Garland. A transformação mais visível do novo organigrama é a nova empresa “Garland Transport Solutions”.

O Grupo Garland fechou 2017 a faturar mais 16,1 milhões de euros que no ano anterior, um crescimento acima das expectativas que, em meados do ano, apontavam para um volume de negócios próximo dos 120 milhões de euros. Do total faturado, 14,7% referem-se aos mercados internacionais, tendo estes registado um crescimento de 23,7% face ao ano anterior. Isto, apenas três anos após a Garland se ter aventurado na internacionalização.

Liderar revolução tecnológica no setor

O ano ficou marcado pela reestruturação do Grupo Garland, a qual deu origem a um novo organigrama na empresa. A transformação mais visível foi a fusão das operações da “Garland Transportes” e da “Garland Paletes Expresso” na “Garland Trânsitos”, que alterou a sua denominação social para “Garland Transport Solutions”. O objetivo foi melhorar o serviço de transportes, disponibilizando mais frequência e mais competitivos tempos de trânsito, assim como a otimização dos recursos subjacentes à atividade. Em 2017, a nova empresa faturou 51,4 milhões de euros, sendo a que mais volume de negócios gera no grupo.

O novo organigrama distribui as empresas do grupo por quatro áreas estratégicas de negócio, a saber:

– Transportes – Garland Transport Solutions – Garland Maroc

– Logística – Garland Logística

– Navegação – Garland Navegação – Ocidenave – Ocidenave España

– Corporativa – Garland Laidley – Garland Gestão Imobiliária – Anaconda Web.

Além de centralizar operações, rentabilizar sinergias e recursos e disponibilizar uma carteira de serviços mais eficientes e flexíveis, otimizar a tecnologia em que o Grupo Garland tem investido nos últimos anos é um dos objetivos primordiais desta reestruturação «estamos conscientes que, nesta era da informação e da tecnologia, o nosso setor se está a transformar muito rapidamente. Por isso, ou investimos e lideramos a revolução ou não sobrevivemos», explica Peter Dawson. O presidente do Grupo Garland perspetiva terminar a implementação de todos os softwares no final deste ano «são tecnologias avançadas que nos permitem oferecer serviços cada vez mais competitivos, com maior informação ao cliente, e automatizar processos, eliminando a burocracia», disse.

Navegação e Logística crescem

Num ano em que a contestação laboral nos portos portugueses deu tréguas, a área da Navegação foi a que registou um maior crescimento. Em 2017, as empresas da Garland nesta área de negócio faturaram mais de 60 milhões de euros, registando um crescimento de 37% face a período homólogo.

De salientar ainda o crescimento na Garland Logística, de 3,8%, que alcançou um volume de negócios de 9,6 milhões de euros. Aquela que é a área de negócios mais recente do Grupo, mas uma das que tem absorvido a maior fatia de investimento – só nos últimos anos, a Garland sentiu a necessidade de ampliar um dos seus centros logísticos na Maia e a requalificar o outro, a intervencionar a sua unidade logística na Abóboda, a construir em Vila Nova de Gaia um novo centro com mais de 33 mil m2 para responder à crescente procura, também motivada pelo e-commerce –, registou um crescimento de 35,2% nos últimos três anos.

Foi há três anos e meio, em maio de 2014, que o Grupo avançou com o seu processo de internacionalização. Primeiro em Marrocos, onde desenvolve atividade transitária a partir de Casablanca para todo o mundo e, posteriormente, com a Ocidenave España em Barcelona e Valência, no país vizinho. No ano passado, o volume de negócios proveniente dos mercados internacionais em que marca presença cresceu 23,7%.

Apesar do crescimento significativo nos mercados estrangeiros, foi Portugal que mais contribuiu para o volume de negócios do Grupo, registando um aumento de 13%.

O número de colaboradores é outro dos parâmetros que confirma o crescimento sustentável da Garland. O ano passado terminou com um total de 447 colaboradores, mais 22 que em 2016 e mais 61 que em 2015.

Compartilhar este post