DECO ALERTA – Animais dentro do carro: não parta o vidro, chame a polícia!

DECO ALERTA – Animais dentro do carro: não parta o vidro, chame a polícia!

O que fazer se encontrar um cão fechado num carro ao sol? O assunto tem causado polémica nas redes sociais. O melhor é chamar a polícia, que está preparada para lidar com estas situações.

Está a passear num dia quente de verão ou passa por um parque de estacionamento e depara-se com um cão fechado num carro. Deve ou não partir o vidro para salvá-lo? O “sim” tem sido defendido nas redes sociais. Alguns recomendam mesmo que se tire uma fotografia do animal antes de partir a janela do veículo.

Porém, as autoridades policiais estão preparadas para tratar estas situações sem colocar a vida dos animais em risco e responsabilizar criminalmente o dono, caso haja suspeição de maus tratos. Por isso, aconselhamos a chamar a polícia se encontrar um animal trancado no carro.

Só em casos extremos, por exemplo, se for evidente que as autoridades não chegam a tempo de salvar o animal, pode haver quebra do vidro. De outro modo, poderá estar a praticar um crime de dano, punido com uma multa ou pena de prisão até 3 anos.

Os cães não são meros animais de companhia. São seres vivos com necessidades fisiológicas muito idênticas às dos humanos. Se estiverem fechados dentro de um carro ao sol, no limite podem morrer, devido ao aumento exponencial da temperatura. Tremores musculares, hipersalivação, perda de consciência, falta de coordenação motora, respiração ofegante, convulsões e vómitos são alguns dos sintomas provocados nos cães pelo calor extremo no interior de um automóvel.

Ao contrário do que se possa imaginar, deixar a janela aberta não é a melhor solução, pois o animal pode saltar para fora do carro, correndo o risco de se magoar.

Antes de sair de casa, o dono deve confirmar se o local para onde pretende levar o cão, como praiasesplanadas ou centros comerciais, aceita a presença de animais. Em caso negativo, a mascote deve ficar em casa – a melhor alternativa face à exposição prolongada ao calor dentro do carro.

A 1 de maio entrou em vigor o novo estatuto jurídico dos animais, que reconhece que são seres dotados de sensibilidade e deixa de considerá-los “coisas”. Segundo as novas regras, os donos continuam a ser “proprietários”, mas não podem provocar quaisquer maus tratos aos animais. Os donos são obrigados a assegurar o bem-estar do animal de estimação e garantir que tem acesso a água, comida e conforto. Se as regras forem desrespeitadas, podem ser punidos com multas ou penas de prisão.

Fonte: deco.proteste.pt

Os perigos de deixar seu cão dentro do carro trancado

Todos os anos, uma das frequentes causas de mortes em cães é por decorrência de ficarem presos dentro de carros estacionados, enquanto seus donos saem para seus afazeres. Seja por horas ou minutos, deixar seu cão dentro do carro pode ser uma armadilha fatal, e nós te contamos o porquê.

Estudos mostram que um veículo parado sob o sol e com os vidros fechados tem um aumento de 80% da temperatura nos primeiros 30 minutos. Isso significa que num dia em que a temperatura está em 32ºC, por exemplo, o interior do carro pode chegar até 70ºC em pouquíssimo tempo.

Animais como cachorros são mais sensíveis às alterações climáticas como o excesso de calor do que nós, humanos, pois eles não possuem glândulas sudoríparas, que são as responsáveis pelo suor. Isso traz uma maior dificuldade para eles refrigerarem seus corpos, já que suas únicas saídas são pela respiração e pelas almofadas das patinhas.

Quando preso dentro de um carro, com janelas fechadas e exposto ao calor interno do veículo, o cão pode apresentar respiração rápida, hipersalivação, saliva espessa, tremores musculares, vômitos, diarreia, falta de coordenação motora, perda de consciência, desmaios ou convulsões. Dependendo da raça e do porte do animal, é possível acontecer danos cerebrais e até mesmo morte por insolação em apenas 15 minutos.

Nesse caso, o cão deve ser removido do ambiente e levado para um local mais fresco. Você pode prestar os primeiros socorros resfriando as patas, a cabeça e a região do pescoço do cão com toalhas molhadas para baixar a temperatura. Nunca deve usar gelo para resfriá-lo, apenas água fresca, em temperatura ambiente. Se o cão estiver consciente, você também pode servir água. Após prestar os primeiros socorros, o cão deve ser levado ao veterinário para ser atendido por um profissional, mesmo que ele pareça bem, pois nunca sabemos o que a exposição ao superaquecimento pode ter causado aos seus órgãos. Muitas pessoas acham que por reagir bem ao alívio de não estar mais no calor, o cão está a salvo e que não precisa de cuidados veterinários, mas ele pode acabar tendo o problema agravado e até mesmo vir a óbito depois de horas do ocorrido.

Vale ressaltar que a única maneira de evitar que isso aconteça ao seu amigo, é nunca deixá-lo preso dentro do carro, seja por muito ou pouco tempo. Em casos de extrema necessidade, que seja por períodos curtos de tempo (de 5 a 10 minutos) e sempre ter certeza de que o ar condicionado estará ligado e que o cão terá água disponível.

Para ser tutor de um cão, é necessário muitas responsabilidades para oferecer a ele uma vida segura, saudável e feliz.

Fonte: csajardins.com.br

Compartilhar este post